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INVISA realiza confraternização entre os moradores das Residências Terapêuticas-ES


Publicação: 01/11/2016 - 15:15:00

Um encontro muito esperado pelos moradores das 18 residências administradas por nosso instituto aconteceu como forma de socialização e interação entre eles, equipe técnica e os cuidadores. Esse projeto é realizado anualmente, onde na oportunidade o Invisa recepciona os novos moradores proporcionando aos mesmos a reinserção social e a possibilidade de resgatar sua própria identidade após anos de institucionalização.De acordo com a psicóloga responsável pelo acompanhando dos moradores, Nilzete, o encontro teve uma boa repercussão, todos ficaram encantados com a musicalidade, com os adereços, brincadeiras e tipos de alimentos oferecidos, como também a influência mútua entre si. “Este momento foi observado como positivo pela interação e participação entre os antigos e os novos moradores.” Destacou.


Todos os novos moradores ao serem inseridos nas residências terapêuticas são acompanhados pela a equipe psicossocial do INVISA. O acompanhamento psicológico se dá em potencializar o direito de ir e vir dos moradores, acompanhar o desenvolvimento de sua autonomia e em conjunto com a equipe multidisciplinar do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) desenvolver a elaboração do plano terapêutico singular, respeitando a subjetividade de cada morador, participando de reuniões mensais, onde é sinalizado para os serviços, os possíveis pontos de intervenção junto ao morador, sempre respeitando sua singularidade e particularidade.


A equipe de Serviço Social realiza a busca de familiares, retirada de documentos civis quando necessário, provendo então a garantia de direitos desses moradores, onde passam à ter uma vida mais próxima o possível da normalidade, conquistando autonomia e identidade.


Uma nova chance de viver...


As residências terapêuticas constituem-se como alternativas de moradia para pacientes que estão internados há anos em hospitais psiquiátricos por não contarem com suporte adequado na comunidade. Além disso, essas residências podem servir de apoio a usuários de outros serviços de saúde mental, que não contem com suporte familiar e social suficientes para garantir espaço adequado de moradia.


Para dona Q.M.S foi a chance de viver em um lugar seguro, sem ameaças, torturas ou qualquer tipo de agressão. “Onde eu vivia era só sopa de macarrão e canjica, agrediam a gente. Era obrigada a fazer tudo que eles queriam, na hora deles”, lembrou emocionada. “Fiquei durante seis anos internada, eu batia a cabeça forte na parede e vivia amarrada, hoje tem um monte de gente boa aqui, que nos dá roupa limpa, comida gostosa, banho. Todos são um amor”. Pontou a moradora elogiando o trabalho realizado por toda a equipe multidisciplinar.